quarta-feira, 26 de abril de 2017

A IMPORTÂNCIA DA INDIVIDUALIDADE NO RELACIONAMENTO



O assunto de hoje é sobre relacionamentos. Na verdade, não sou nenhuma ‘expert’ no assunto, mas mesmo assim gosto de conversar sobre e foi o que me deu vontade de escrever por agora (rsrs). Lembrando que estou expondo o que acredito e não há nada comprovado cientificamente por aqui. Tudo foi pensando através de conversas com amigas, com meu amor e com pessoas queridas (outras nem tanto). Enfim, leiam, pensem e vejam se também acham que a individualidade é um ponto importante na ‘vida a dois’.

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Vejo que em muitos relacionamentos, as pessoas se doam demais ao outro e esquecem de si. Ouvi uma frase recentemente que achei de grande sabedoria. Ela dizia mais ou menos assim: “...quando estamos felizes com nosso eu interior acabamos transmitindo a felicidade ao relacionamento...”. Engraçado não é? Se você parar para pensar, esta frase é a mais pura realidade. Sabe por quê? Vejamos... Quando há algum problema no trabalho, o parceiro (ou você) fica calado ou estourado demais. Quando há insatisfação na vida profissional, ficamos confusos e às vezes descontamos no relacionamento. Quando as contas estão para vencer e o outro “não sabe” (principalmente se estamos no vermelho), acabamos ficando diferentes. Quando algo não sai como o planejado nós ficamos agoniados. Enfim, esses são alguns casos que acontecem e às vezes deixamos passar batido. Não conversamos com o parceiro, ficamos infelizes e acabamos levando a infelicidade ao relacionamento, mesmo sem perceber.

Na verdade, muitos dos desentendimentos, separações e fracassos no relacionamento se dão por falta de conversa e de individualidade. Com relação a falta de entendimento digo: Muitos casais não conversam. Eles vivem uma rotina, sabem sobre essa rotina, talvez conversem sobre algumas coisas, mas nada que seja franco sobre o relacionamento em si. Aquele velho e bom papo nunca acontece: “Onde a gente está errando? O que pode melhorar nossa vida? O sexo está bom, frio, morno? A gente nunca mais fez nada diferente, não demos mais risadas... Por quê? É o orçamento?” Enfim, as pessoas não se abrem francamente.

Com relação à individualidade digo: Se as pessoas entendessem que estão juntas porque se fazem bem, se querem bem e ainda assim são indivíduos singulares, talvez os relacionamentos fossem outros.   

Mas, como assim Amanda? Ainda não entendi ‘bulhufas’. Então... Vou explicar melhor! Se você tem um parceiro, acredite: você não é o dono dele. Esse ser humano que está ao seu lado tem amigos, sonhos, carreira e uma vida além da que tem com você. Claro que vocês estão juntos agora, fazem coisas um com o outro, tem planos que compartilham... Enfim tem uma vida a dois. Mas, mesmo assim cada um tem sua individualidade.


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Ainda assim, você me pergunta... Mas se ele me trair quando estiver com os amigos? Se ele me trair quando viajar sem mim? PAHHH... Vou te falar: ele pode fazer isso em qualquer lugar ou com quem estiver. Então, não fique pensando muito nisto. Viva sua vida particular, mas mesmo assim compartilhe com quem está ao seu lado. Se estiver a fim de sair com as ‘migas’, vá fundo, dê risadas. A vida é uma só! Na verdade, é tão bom ter alguém para contar seus planos, dividi-los, chorar, rir junto e ainda assim é tão bem ver o outro feliz e satisfeito realizando um sonho pessoal. É gratificante, mesmo você não estando tão próximo (fisicamente). Isso é gostar, amar ou seja lá como as pessoas prefiram chamar.

Relacionamentos vão mais além do que qualquer filme de romance ou conto de fadas. Eles não têm uma fórmula mágica, mas vocês podem tentar fazer dar certo... Juntos, sendo felizes individualmente e compartilhando a vida! 💗😊


terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

SOBRE DAR PRIORIDADE




Hoje em dia temos a sensação de que o tempo está correndo e que não conseguimos fazer nem metade daquilo que queremos ou pretendemos. Esses dias estava no trabalho e quando chegou o fim do dia dei um suspiro e tive a sensação de não ter rendido nada, sendo que havia feito milhares de coisas (vocês já devem ter passado por isso). Outro dia estava sentada e pensei nas prioridades que dei na vida até aquele momento. Algumas vezes NEGLIGENCIEI o estudo por trabalho, família por amigos, amigos por ganhar dinheiro... Enfim, dei prioridade a certas coisas em prol de outras.

Na verdade, sempre culpamos o tempo. Se você não tem desculpa, culpe o tempo. Essa é a regra que muitos de nós usamos. No entanto, a falta de tempo que você diz ser a culpada é a falta de prioridade que você não dá a si mesmo ou a algumas questões da sua vida. Pense aí... Quando estamos FOCADOS em algo, nós o priorizamos!

**Priorize os minutos que você tem com sua família e com seus amigos. Coma aquele bolo delicioso e sinta o prazer daquele momento. Priorize seu trabalho quando for necessário, mas não negligencie sua vida e sua saúde por isso. Priorize sua VIDA, seja feliz e pense que estamos aqui na Terra de passagem.

Beijos da Amanda!

domingo, 6 de novembro de 2016

CASAMENTO| Um pouco de mim para você



Resolvi postar umas fotinhas da decoração do casamento para que pudesse ajudar algumas pessoas que estão buscando inspiração para seu próprio casamento. Como já disse antes, nunca fui nenhuma sonhadora com o tal véu e grinalda, mas dei o braço a torcer e até que me animei com a ideia. Na verdade, pensei que essa era uma forma de abençoarmos nossa união. Vou contar uma coisa a vocês. Eu sempre acreditei que o amor é o maior dos sentimentos, seja em um relacionamento amoroso, seja com amigos, família, animais ou natureza. Acredito que se você amar o próximo será capaz de enxergar a beleza da vida e respeitar a diferença que existe em cada um de nós. Enfim, o amor é um sentimento poderoso. A partir daí desse valor me fiz uma pergunta: se eu encontrei um grande amor, porque não abençoar essa união? 

Continuando... 

Durante todo o processo teve muita gente que ajudou e compartilhou energia positiva conosco. Um dos pontos que não abri mão foi que construíssemos um casamento pequenininho, com pessoas queridas e que conheciam um pouco da nossa história. Tudo foi planejado para 80 pessoas, depois aumentamos para 100, mas no final foram as 80 que imaginávamos antes. Enfim, foi tudo aconchegante, com pessoas queridas e com a decoração que imaginei desde o início. Acho que fiquei tão tranquila que as coisas fluíram de um jeito incrível. Queria compartilhar com vocês algumas fotos da decoração e aproveitar para registrar um momento de felicidade que passou, mas que ainda tá aqui guardado na memória e em fotos! Espero que gostem e que essas fotos possam inspirar cada um de vocês.

Lembrando que cada um tem um jeito, uma vontade e possui sonhos diferentes. Não quer dizer que só porque eu queria um casamento minimalista que o certo é realmente fazer desse tipo. Seja você, crie e realize seu sonho com amor! VAMOS LÁ!!!


O BOLO/ BEM-CASADOS/ DOCINHOS / O BUQUÊ ... E TUDO MAIS!



















Espero que vocês tenham gostado e aproveitado um pouquinho de cada foto. Ahhh...Muito amor para vocês! Beijo grande. 

segunda-feira, 17 de outubro de 2016

A REALIDADE DO TRABALHADOR BRASILEIRO



Eu, particularmente, sou encantada pela área trabalhista. Esse é um dos motivos para eu ter feito Recursos Humanos e agora estar me aventurando na administração. Lidar com o ser humano é uma tarefa de alta complexidade e requer sabedoria e “jogo de cintura” para que não haja um número grande de desentendimentos dentro de determinada Instituição. Recentemente fui a um Congresso de Direito do Trabalho e fiquei encantada com as falas dos palestrantes. Muitos assuntos foram abordados e me fizeram repensar sobre como o Trabalhador Brasileiro está sendo tratado na atualidade. Na verdade, ainda existem traços marcantes dos tempos passados. De certa forma nós evoluímos com a globalização, mas ainda estamos “estagnados” em muitos pensamentos. Eu, como trabalhadora (atualmente desempregada) já vi situações nas quais o outro é tratado como um simples funcionário. Mas, não deveria ser assim Amanda? Não tem que haver uma distancia entre funcionário e patrão? O funcionário não está ali só para servir? Não meus caros. A nossa realidade deveria ser outra.



Os livros sobre Recursos Humanos nos mostra vários aspectos que dizem que o ser humano agora deve fazer parte da empresa. Mas como assim? Ele deve ser além de um mero funcionário. Deve expor sua opinião, estar motivado através de incentivos da empresa, deve ser treinado para mostrar eficiência e qualidade no serviço. Tudo bem! Mas isso realmente acontece? Raramente.  Na verdade, a teoria é linda, assim como as leis trabalhistas e o nome “motivação” que tanto ouvimos atualmente. Sabe o que esquecemos, ou melhor, o que as empresas esquecem? Que existe um ser humano por trás daquele trabalhador que ali está servindo. Muitas vezes você não dá sua opinião por medo de ser mandado embora do serviço. Mas eles não querem que você exponha sua opinião? Sim e Não. Na teoria, sim e na realidade, não. Claro que não posso generalizar e expandir esses aspectos para todas as organizações, mas muitas delas trabalham desta forma.

Vocês já perceberam a quantidade de pessoas que estão adquirindo doenças psicossociais no trabalho? Pois eu já percebi. Na verdade, essas doenças estão relacionadas com o excesso de cobrança da empresa e da sociedade, além da sua própria cobrança. Na verdade, nós queremos ser os melhores naquilo que estamos fazendo, não é mesmo? Mas para isso estamos pagando um preço um pouco alto.




Muitas pessoas estão se tornando mais ansiosas, menos pacientes, adquirem a síndrome do pânico e outras doenças psicológicas e físicas ao longo da vida. Esse quadro não é muito bom, porque, ao contrário do que muitos dizem, nossa expectativa de vida poderá diminuir. E se essa expectativa não diminuir, nós não teremos paciência para educar nossos possíveis filhos. Na verdade, se vocês olharem ao redor perceberão que isso já está acontecendo. Muitos pais já deixam seus filhos a mercê da tecnologia para se auto enriquecerem, seja com seu trabalho ou com seu tempo (ou melhor, falta de tempo).

No Congresso, uma das palestrantes (não lembro o nome...rs) que era médica psiquiatra relatou que já existem estudos nas Univerdades de Harvard e Oxford que dizem que a base para o desenvolvimento da personalidade da criança se dá nos 3 primeiros anos de vida. Agora vejam! Se você não tiver tempo, nem paciência e excesso de ansiedade, como criará e ajudará na personalidade do seu filho?

A partir daí já entro em outra discussão que é o tempo da licença maternidade e paternidade. No Congresso, esses temas também foram abordados. Pensem bem, se em 3 anos uma criança precisa construir a base da suas personalidade e desenvolver certos aspectos que refletirão no seu futuro, como é que a licença maternidade é “dada” por apenas 4 ou 6 meses (algumas empresas estão adquirindo a lei para 6 meses)? E é uma vergonha falar da licença paternidade, não? Quer dizer que o pai não deve participar da criação do seu filho? Que “desenvolvimento”.

Outro ponto a se analisar é que as mulheres estão mais ativas no mercado de trabalho, mas ainda há um preconceito contra elas. Um exemplo que já vi e posso dizer é sobre a gestação. Muitas mulheres querem ter um filho, mas por conta do seu trabalho acabam adiando. Mas por quê? Por medo de serem demitidas após o período de licença. Mas Amanda,é verdade? É sim. Vocês já devem ter ouvido alguém comentar sobre isso. Enfim, isso não é preconceito? Cadê o desenvolvimento que tanto ouvimos falar? 

Temos que pensar que mudanças estão acontecendo e que muitas leis e pensamentos devem acompanhar essas mudanças. Volto a apontar o que disse no início desse post: De certa forma nós evoluímos com a globalização, mas ainda estamos “estagnados” em muitos pensamentos.

Reflitam sobre isso!

 Abraço, Amanda.